terça-feira, 3 de julho de 2012

Lei de Liberdade - L. E. – Leis Morais – Cap. X


Transformando erros em acertos


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         Deus estabelece várias leis como meios de guiar o homem rumo ao progresso. Criou mecanismos que o trazem à rota certa sempre que se desvia.
Uma lei que o rege e dirige é a de Liberdade. O homem é livre para determinar seus passos de acordo com o que julga melhor para si. Para se encaminhar nessa lei deu-lhe também o livre arbítrio.
Dado que somos livres, podemos por isso agir sempre conforme nossa vontade? Não.  “São Paulo afirma; Tudo me é permitido, mas nem tudo me é lícito”.
O homem é um ser sociável por natureza, gosta de viver em grupos, mas quando vivemos em grupo não gozamos de liberdade plena. Onde vivem duas pessoas não existe mais liberdade total, pois um sempre terá que respeitar os direitos do outro. Seja em que grupo vivermos sempre teremos normas, regras a serem cumpridas, visando sempre evitar que uma pessoa invada o espaço reservado ao outro.
No grupo temos mais facilidades para o aperfeiçoamento moral e intelectual, pois cada um contribui com o seu trabalho e com suas idéias para o bem estar geral. Se as qualidades se evidenciam os defeitos se tornam aparentes, pois o egoísmo e o orgulho ainda determinam a maioria das nossas ações e decisões.
O Livre arbítrio é o que determina nossas escolhas e estas, vão sempre na direção daquilo que nos faz feliz.
No plano espiritual quando estamos programando nossa reencarnação escolhemos o gênero de provas ou expiação pelas quais queremos passar tendo em vista sempre o que vai facilitar nosso progresso ou o que vai nos quitar com a justiça de Deus.
Ao escolhermos o gênero nos submetemos aos acontecimentos que advém de nossa escolha. Desta maneira Deus deixa sempre o espírito livre para agir, mas ao mesmo tempo responsável por seus atos.
Fatalidade
Muitas pessoas afirmam que nossa vida já está predeterminada não cabendo a nós, por mais que façamos, mudá-la, pois só Deus poderia modificar nosso destino. Se assim fosse não passaríamos de máquinas não restando a nós senão cruzarmos os braços e nos submetermos ao destino irremediável.
Não é bem assim, só duas coisas são fatais ao espírito, o nascimento e o desencarne. Tudo o mais sofre a interferência de nossa vontade. Nossas escolhas de hoje determinarão os acontecimentos de amanhã, assim como as decisões de outrora desencadeiam os de hoje.
Quando escolhemos as provas sabemos estarmos sujeitos às decepções e arrastamentos que esta escolha acarretará, mas cada um pode aceitar ou não esta indução podendo assim evitar ou ceder aos impulsos que se lhe apresentam. De tal sorte que somos sempre responsáveis por nossas atitudes.
O espírito que escolhe reencarnar entre ladrões, o fez com a esperança de não sucumbir aos apelos do roubo, ceder ou não, cabe a ele a decisão.
O fator que prepondera em nossas escolhas é a nossa felicidade. Sempre escolhemos o que nos vai fazer sofrer menos ou o que nos trará mais alegrias ou gozos. Como somos egoístas e orgulhosos nossas escolhas visam o momento presente, imediato e não o futuro. No passado era comum escolhermos sem levar em consideração os outros, mas hoje já sabemos que não adianta conseguirmos ser feliz em cima da infelicidade alheia, pois isto é uma felicidade momentânea que amanhã nos acarretará sofrimentos com certeza.
Se quisermos ser felizes saibamos escolher sabiamente, para que este ato não venha causar prejuízo a ninguém, pelo contrário sabermos que o que nos fará feliz hoje e amanhã é levar felicidade aos outros.

 
Otacilio

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