terça-feira, 3 de julho de 2012




DETERMINISMO

Sistema filosófico que subordina as determinações da vontade humana à ação providencial, negando o livre arbítrio..
Determinar = Demarcar, restringir, decidir.
Segundo algumas correntes filosóficas tudo e todos os acontecimentos da vida estão determinados por uma vontade superior e não adianta o homem lutar contra porque nada poderá mudar esta determinação. Isto é a crença fatalista de um destino pré-determinado e restritivo, que alçaria o homem à condição de simples máquina, nada lhe restando que seguir ao sabor da corrente, pois, nada poderia fazer para modificar-lhe a direção.
Esta crença acompanha a humanidade, variando em intensidade nos seus efeitos, de pessoa para pessoa. Quando algo ruim ou bom acontece, invariavelmente dizemos, que é o destino, ou que é a sorte. Destino e sorte, duas palavras que sobrevive ao tempo na evolução da humanidade levando-a a crendices diversas.
Será que temos um destino? Se temos qual seria? Só poderá ser o progresso constante. A evolução do espírito esta sim, uma determinação, da qual não podemos fugir. Podemos sim, atrasar, alongar o caminho, mas evitar jamais.
Jesus nos alerta nos evangelhos que “Cada um receberá de acordo com suas obras”, se é assim, está claro que cada um poderá fazer seu futuro prazeroso e feliz. Porque se somos conscientes ao agirmos, somos responsáveis pelos frutos que gerarmos.
Segundo as palavras do Cristo temos livre arbítrio para obrar como queremos, mas seremos sempre obrigados a colher a reação das nossas obras.
Isto posto, podemos compreender que, se temos um destino, este é determinado por nós mesmos. A cada ação, a cada pensamento, a cada palavra, estamos determinando o nosso futuro, pois estamos elaborando elementos causais, que influenciarão a nossa vida com certeza.
Então se analisarmos que nunca ficamos parados, que estamos sempre a fazer algo, que estamos sempre a falar e a pensar, a agir e a cada ação efetuada estaremos sujeitos a um efeito, que é inevitável. Diante da justiça divina somos sempre responsáveis pelo bom ou ruim que nos acontece. Se fazemos o bem, receberemos o bem de volta, a paz, a alegria. Se fazemos o mal, seremos infelizes e traçaremos elementos causais ruins para o nosso futuro.
Vendo que hoje ainda não somos bons, compreenderemos o porquê de tantas lágrimas que derramamos em nossa caminhada. Compreenderemos o porquê das dificuldades que encontramos em nossos relacionamentos.
No passado, acumulamos débitos, que hoje temos que ressarcir, isto traz para nós um certo determinismo, mas, mesmo isto, podemos modificar, recusar ou fugir, de acordo com a nossa vontade.
Vamos juntos analisar certos exemplos para que se torne mais claro o assunto:
Uma pessoa precisa passar pela experiência de ser rico. No plano espiritual traça o plano de sua vida, ou seja, os fatos ou acontecimentos que julga importante se submeter para verificar se vai passar pela prova.
Podemos dizer que sua vida está traçada,  mas o foi, por ele mesmo, para que resgate determinados débitos, para ver o que fará com a riqueza, para ver como tratará os demais. Escolhe os fatos, mas não sabe quais as suas reações. Nunca poderá saber antes da hora, se passa ou não pelas provas. Escolhemos as provas, mas não sabemos qual procedimento vamos ter diante dos conflitos.
Vemos assim que somos sempre responsáveis por nossos atos, e Deus na sua infinita misericórdia nos oferece os meios para testar o que já aprendemos, assim como, meios para adquirir novos conhecimentos constantemente.
Lembremos sempre, que o nosso destino nós mesmos traçamos, e depende de nossas ações, ele ser feliz ou desgraçado. Jesus nos deixou um roteiro em seu evangelho para sermos felizes, mas o homem teimoso em seu orgulho e vaidade, ainda caminha achando que não precisa de orientações, e por isso mesmo está sempre sofrendo.

Quando o homem observar fielmente o evangelho deixará de sofrer.
“Meu jugo é leve” disse Jesus.

Otacilio

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