sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


A Casa Espírita Cristã Dr. Bezerra de Menezes deseja a todos os seus trabalhadores, colaboradores e frequentadores 
Um Feliz Natal e Um Ano Novo 
de Paz e Prosperidade. 
Sozinhos somos como galho seco ao sabor do vento e das intempéries, logo apodrece e se desmancha, mas juntos somos arvore frondosa, com raízes profundas, diante das tempestades poderá se abalar mas permanecerá fincada no chão  dando seus frutos para a posteridade.
Nesta hora de transformação da humanidade é imperativo permanecermos juntos, rendendo o que podermos no serviço do bem, para que nossa existência fique registrada nos anais, mesmo que não sejamos lembrados pelos homens seremos agraciados por Deus.
Obrigado pelo carinho e apreço.

Otacilio
Presidente

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Concretizou-se a doação do terreno para construção de nossa Sede


Agora é mãos à obra

Nesta 5.ª Feira, dia 11 de outubro de 2012, foi assinado a doação, pelos poderes públicos, do terreno onde construiremos a sede da nossa Casa Espírita. O terreno se situa no Jardim Terralão, à Rua Sanhaçu, lote 13 da quadra E. Estiveram presentes no neste ato a Dra. Sophia, representando a Secretaria de Patrimônio da Prefeitura, o vereador Pedro Ivo e seus assessores Dra. Luci Machado e Marquinhos, o Sr. Otacilio Duque de Lima, e Maria Jose Duque Brito representando a Casa Espírita Cristã Dr. Bezerra de Menezes.

A alegria é grande mas sabemos que agora o trabalho será maior. Construirmos nossa sede não será tarefa fácil. Precisamos para alcançar este ideal de muita ajuda, mas abemos que se nos mantivermos unidos vamos conseguir. A espiritualidade tem nos ajudado e por certo ombreará conosco para que consigamos esta meta.

Deixamos aqui nossos sinceros agradecimento a todos que acreditam em nossos objetivos e envidaram esforços para que isto acontecesse.

Nosso objetivo é a divulgação doutrinária e a prática da caridade envolvendo todas as formas. 

No mundo atribulado em que vivemos hoje, a doutrina espírita é a única a dar um norteamento seguro às pessoas, lhes trazendo paz e maior segurança para o seu cotidiano, trazendo Jesus para mais próximo do coração.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

1.ª Semana Espírita de Caraguatatuba



Palestrante Mario Waltrick de S. J. dos Campos
Nos dias de 01 a 06 de outubro de 2012 realizamos em Caraguatatuba a 1.ª Semana Espírita. Foi o resultado da união de 4 Casas Espíritas; Centro Espírita Recanto de Luz de Massaguaçu, o Centro Espírita O Caminho do Porto Novo, A Casa Espírita Cristã Dr. Bezerra de Menezes, e o Centro Espírita Amor e Caridade localizados no centro da cidade.
Platéia
Foram concentradas as atividades da Semana na Sede do Centro Espírita Amor e e Caridade, pela facilidade de acesso e por ser o único com capacidade para acomodar com conforto 120 pessoas.

Os trabalhadores de todas as casas se desdobraram e as atividades da recepção dos convidados, da atividade dos passes e da atenção às crianças aconteceram em um sincronismo perfeito como se trabalhássemos juntos sempre.


Os palestrantes convidados apresentaram os temas com propriedade, nos trazendo para mais perto das nossas mentes a história de nosso Insigne Mestre Allan Kardec e a importância que ele tem para a humanidade em geral.


Gilberto e Pedro Nakano palestrante
Agradecemos ao Gilberto Campos, presidente do CEAC, que se esmerou demonstrando o carinho e atenção que tem por todas as Casas Espíritas do litoral disponibilizando as dependências da sua instituição para este evento.

Tudo isto contribuiu para que o evento fosse coroado de pleno êxito, nos deixando a certeza de que o espiritismo só tende a crescer em nossa cidade.

domingo, 15 de julho de 2012

Agradecimento

                                  Festa  Julina do Bezerra,

Agradecemos a todos que estiveram presentes em nossa festa. Foi um sucesso. Compareceram ao evento umas 600 pessoas contribuindo com a sua alegria.
Agradecemos a todas as entidades que ombrearam conosco, participando com suas barracas, e nos  ajudando na montagem e desmontagem de toda a estrutura da festa.
 À Banda Um que abrilhantou a festa com lindas músicas.
A cada trabalhador que ali compareceu se doando alegremente para que tudo saisse a contento.
À Imarui por nos ter cedido as barracas e as mesas com cadeiras. Ao Lucas que conseguiu a aparelhagem de som.
Esta festa não poderia ser realizada sem a ajuda de todos voces.
Rogamos a Deus que os abençoe e que os cubra de bençãos.

Para ver as fotos da festa clique aqui.

A Diretoria

terça-feira, 3 de julho de 2012

Lei de Liberdade - L. E. – Leis Morais – Cap. X


Transformando erros em acertos


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         Deus estabelece várias leis como meios de guiar o homem rumo ao progresso. Criou mecanismos que o trazem à rota certa sempre que se desvia.
Uma lei que o rege e dirige é a de Liberdade. O homem é livre para determinar seus passos de acordo com o que julga melhor para si. Para se encaminhar nessa lei deu-lhe também o livre arbítrio.
Dado que somos livres, podemos por isso agir sempre conforme nossa vontade? Não.  “São Paulo afirma; Tudo me é permitido, mas nem tudo me é lícito”.
O homem é um ser sociável por natureza, gosta de viver em grupos, mas quando vivemos em grupo não gozamos de liberdade plena. Onde vivem duas pessoas não existe mais liberdade total, pois um sempre terá que respeitar os direitos do outro. Seja em que grupo vivermos sempre teremos normas, regras a serem cumpridas, visando sempre evitar que uma pessoa invada o espaço reservado ao outro.
No grupo temos mais facilidades para o aperfeiçoamento moral e intelectual, pois cada um contribui com o seu trabalho e com suas idéias para o bem estar geral. Se as qualidades se evidenciam os defeitos se tornam aparentes, pois o egoísmo e o orgulho ainda determinam a maioria das nossas ações e decisões.
O Livre arbítrio é o que determina nossas escolhas e estas, vão sempre na direção daquilo que nos faz feliz.
No plano espiritual quando estamos programando nossa reencarnação escolhemos o gênero de provas ou expiação pelas quais queremos passar tendo em vista sempre o que vai facilitar nosso progresso ou o que vai nos quitar com a justiça de Deus.
Ao escolhermos o gênero nos submetemos aos acontecimentos que advém de nossa escolha. Desta maneira Deus deixa sempre o espírito livre para agir, mas ao mesmo tempo responsável por seus atos.
Fatalidade
Muitas pessoas afirmam que nossa vida já está predeterminada não cabendo a nós, por mais que façamos, mudá-la, pois só Deus poderia modificar nosso destino. Se assim fosse não passaríamos de máquinas não restando a nós senão cruzarmos os braços e nos submetermos ao destino irremediável.
Não é bem assim, só duas coisas são fatais ao espírito, o nascimento e o desencarne. Tudo o mais sofre a interferência de nossa vontade. Nossas escolhas de hoje determinarão os acontecimentos de amanhã, assim como as decisões de outrora desencadeiam os de hoje.
Quando escolhemos as provas sabemos estarmos sujeitos às decepções e arrastamentos que esta escolha acarretará, mas cada um pode aceitar ou não esta indução podendo assim evitar ou ceder aos impulsos que se lhe apresentam. De tal sorte que somos sempre responsáveis por nossas atitudes.
O espírito que escolhe reencarnar entre ladrões, o fez com a esperança de não sucumbir aos apelos do roubo, ceder ou não, cabe a ele a decisão.
O fator que prepondera em nossas escolhas é a nossa felicidade. Sempre escolhemos o que nos vai fazer sofrer menos ou o que nos trará mais alegrias ou gozos. Como somos egoístas e orgulhosos nossas escolhas visam o momento presente, imediato e não o futuro. No passado era comum escolhermos sem levar em consideração os outros, mas hoje já sabemos que não adianta conseguirmos ser feliz em cima da infelicidade alheia, pois isto é uma felicidade momentânea que amanhã nos acarretará sofrimentos com certeza.
Se quisermos ser felizes saibamos escolher sabiamente, para que este ato não venha causar prejuízo a ninguém, pelo contrário sabermos que o que nos fará feliz hoje e amanhã é levar felicidade aos outros.

 
Otacilio



DETERMINISMO

Sistema filosófico que subordina as determinações da vontade humana à ação providencial, negando o livre arbítrio..
Determinar = Demarcar, restringir, decidir.
Segundo algumas correntes filosóficas tudo e todos os acontecimentos da vida estão determinados por uma vontade superior e não adianta o homem lutar contra porque nada poderá mudar esta determinação. Isto é a crença fatalista de um destino pré-determinado e restritivo, que alçaria o homem à condição de simples máquina, nada lhe restando que seguir ao sabor da corrente, pois, nada poderia fazer para modificar-lhe a direção.
Esta crença acompanha a humanidade, variando em intensidade nos seus efeitos, de pessoa para pessoa. Quando algo ruim ou bom acontece, invariavelmente dizemos, que é o destino, ou que é a sorte. Destino e sorte, duas palavras que sobrevive ao tempo na evolução da humanidade levando-a a crendices diversas.
Será que temos um destino? Se temos qual seria? Só poderá ser o progresso constante. A evolução do espírito esta sim, uma determinação, da qual não podemos fugir. Podemos sim, atrasar, alongar o caminho, mas evitar jamais.
Jesus nos alerta nos evangelhos que “Cada um receberá de acordo com suas obras”, se é assim, está claro que cada um poderá fazer seu futuro prazeroso e feliz. Porque se somos conscientes ao agirmos, somos responsáveis pelos frutos que gerarmos.
Segundo as palavras do Cristo temos livre arbítrio para obrar como queremos, mas seremos sempre obrigados a colher a reação das nossas obras.
Isto posto, podemos compreender que, se temos um destino, este é determinado por nós mesmos. A cada ação, a cada pensamento, a cada palavra, estamos determinando o nosso futuro, pois estamos elaborando elementos causais, que influenciarão a nossa vida com certeza.
Então se analisarmos que nunca ficamos parados, que estamos sempre a fazer algo, que estamos sempre a falar e a pensar, a agir e a cada ação efetuada estaremos sujeitos a um efeito, que é inevitável. Diante da justiça divina somos sempre responsáveis pelo bom ou ruim que nos acontece. Se fazemos o bem, receberemos o bem de volta, a paz, a alegria. Se fazemos o mal, seremos infelizes e traçaremos elementos causais ruins para o nosso futuro.
Vendo que hoje ainda não somos bons, compreenderemos o porquê de tantas lágrimas que derramamos em nossa caminhada. Compreenderemos o porquê das dificuldades que encontramos em nossos relacionamentos.
No passado, acumulamos débitos, que hoje temos que ressarcir, isto traz para nós um certo determinismo, mas, mesmo isto, podemos modificar, recusar ou fugir, de acordo com a nossa vontade.
Vamos juntos analisar certos exemplos para que se torne mais claro o assunto:
Uma pessoa precisa passar pela experiência de ser rico. No plano espiritual traça o plano de sua vida, ou seja, os fatos ou acontecimentos que julga importante se submeter para verificar se vai passar pela prova.
Podemos dizer que sua vida está traçada,  mas o foi, por ele mesmo, para que resgate determinados débitos, para ver o que fará com a riqueza, para ver como tratará os demais. Escolhe os fatos, mas não sabe quais as suas reações. Nunca poderá saber antes da hora, se passa ou não pelas provas. Escolhemos as provas, mas não sabemos qual procedimento vamos ter diante dos conflitos.
Vemos assim que somos sempre responsáveis por nossos atos, e Deus na sua infinita misericórdia nos oferece os meios para testar o que já aprendemos, assim como, meios para adquirir novos conhecimentos constantemente.
Lembremos sempre, que o nosso destino nós mesmos traçamos, e depende de nossas ações, ele ser feliz ou desgraçado. Jesus nos deixou um roteiro em seu evangelho para sermos felizes, mas o homem teimoso em seu orgulho e vaidade, ainda caminha achando que não precisa de orientações, e por isso mesmo está sempre sofrendo.

Quando o homem observar fielmente o evangelho deixará de sofrer.
“Meu jugo é leve” disse Jesus.

Otacilio

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Como percebemos o mundo



Na correria de nossa vida diária nem nos damos conta de indagações desse tipo. Somos naturalmente imediatista.
Como a sobrevivência é o item que mais clama por atenção, somos compelidos a priorizar, o ganha pão, esquecendo do lazer ou daquilo que se refere ao espírito.
Isso se deve em parte, ao tipo de educação que vamos recebendo, que valoriza o sucesso material como meio para ser feliz.
Sob esta ótica a felicidade é medida pelo que se tem, e não pelo que se é.
Desta maneira as pessoas se distanciam das coisas naturais, do simples, do transcendente.
A natureza está em todos os cantos dos olhares, como a dizer, que existem outros aspectos da vida que são também importantes, mas na maioria das vezes, esses apelos são despercebidos.
Só paramos para pensar nesses convites naturais, quando o cansaço mental, o estres, a depressão, começa a se enraizar e procuramos ajuda. Os psicólogos, as ginásticas, e até as religiões são procuradas, como meio de descobrir o que acontece. Somos seres que pertencemos à natureza, e todas as vezes que dela nos afastamos ou nos esquecemos, algo acontece com o objetivo de nos fazer retornar às origens.
Por isso é de suma importância a pessoa parar para analisar a forma como vê o mundo.
Quando digo mundo, estou dizendo, tudo que o rodeia, pessoas e coisas, e como reage diante das várias situações que a vida lhe oferece.
Isso é importante porque o mundo reage a nós, assim como nós, reagimos a ele..
Se virmos o mundo negro, com certeza nosso interior não vai diferir do que vemos.
Então pergunto? Você se julga otimista, pessimista, realista ou equilibrado? Como se analisa?
O otimista se caracteriza pelo comportamento de não ver coisas ruins na vida, de aceitar todas as pessoas como boas. Acha até que nada de mal poderá lhe acontecer.
Esse modo de pensar e agir são bons, mas deixa a pessoa muito vulnerável, uma vez que só admite um lado dos acontecimentos; o bom.
Por isso não se previne.
Quando acredita em Deus, crê-se livre de todos os males.
Tem menos propensão ao estres e à depressão. Uma vez que só admite o fato ruim, quando efetivamente esse já é palpável.
Quando o ruim acontece o pega desprevenido e muitas das vezes, a pessoa desaba por não ter acreditado nesta possibilidade. 
O pessimista, ao contrário do otimista, acredita que só as coisas ruins é que acontecem. Aquele que acredita no azar. Tudo de ruim só acontece com ele. Não acredita em si e nem em Deus.
Em muitas situações não luta, por acreditar que não vale a pena ou que não conseguirá vencer.
Já vive em um inferno próprio, sofre terrivelmente, e há pessoas que chegam a um grau muito grande de pessimismo, necessitam urgente de tratamentos psicológicos e espirituais.
O realista se caracteriza pelo comportamento de análise dos dois lados da questão, se bons, se maus. Não se acredita vencedor, mas não entrega os pontos enquanto efetivamente não perder. Tem o hábito de sofrer antes dos acontecimentos, assim está também propenso ao nervosismo e facilmente cai no estres mental.
 Diante dessas três formas de encararmos a vida, só existe uma forma que realmente pode nos trazer tranqüilidade; essa forma é o equilíbrio entre essas várias atitudes.
O ser não pode ser otimista demais, pois como foi dito lhe deixa desarmado diante das coisas. Os espíritos dizem a Kardec, que não é bom, o indivíduo não ver o mal, porque através dessa percepção é que poderá, encontrar meios para resisti-lo e combatê-lo. C
Com isso não se diz que a pessoa deve ser pessimista. 
A este, falta-lhe a esperança de dias melhores, nada o sustem moralmente, é como um barco em tempestade, sem um porto.
O otimista não adquire o hábito de se programar, de prevenir-se, é aquele que “deixa a vida me levar”. Só se preocupa com as coisas quando estão em cima da hora ou já venceu o prazo.
O realista pode parecer a melhor opção, mas precisa também tomar cuidado, para evitar acreditar demasiado em suas próprias forças ou capacidades e achar que não precisa de ninguém.
O equilíbrio é alcançado quando começamos a perceber que somos seres interdependentes, tanto com os outros seres que nos rodeiam, quanto com a natureza. Quando nos compenetramos dessa verdade, começamos a perceber, que existem o sol, o verde, o ar.
Vemos que o outro, mais não quer, que também ser feliz.
Começamos a perceber que dentro de nós existem outros apelos para serem atendidos; que é nossa necessidade de paz, de Deus.
A partir daí, vamos dando a tudo a importância real que cada coisa tem.
Não mais o nervosismo exagerado.
Otacilio

terça-feira, 26 de junho de 2012

Meu reino não é deste mundo

Pilatos, tendo entrado de novo no palácio e feito vir Jesus à sua presença, perguntou-lhe: És o rei dos judeus? – Respondeu-lhe Jesus: Meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus; mas, o meu reino ainda não é aqui. Disse-lhe então Pilatos: És, pois, rei? – Jesus lhe respondeu: Tu o dizes; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade. Aquele que pertence à verdade escuta a minha voz.
(S. JOÃO, 18:33, 36 e 37.)

Se pararmos para pensar nas diferentes fases pelas quais passamos em nossa vida, perceberemos que elas encerram diferentes formas de ver a própria vida. Quando somos crianças, interagimos de forma mais intensa com os sentimentos, temos dificuldades de colocar limites em nossas vontades e definitivamente não somos guiados pelo entendimento ou pela razão.

Em algum momento, por volta dos sete anos, somos levados a freqüentar a escola, e “obrigados”, pelos nossos pais e pelos professores, a jornadas de intermináveis aulas, que falam de coisas chatas e sem sentido, e sobre as quais depois seremos cobrados através de "impiedosas provas". Nos primeiros anos não entendemos por que estamos lá, e não gostamos dos professores que nos impõem assuntos chatos e difíceis, comportamento e disciplina.

Muitas vezes não gostamos das aulas, preferimos o recreio e não entendemos as provas, pois elas nos parecem ruins. Mas como somos obrigados a fazê-las, quando fazemos, muitas vezes nos importamos apenas com as notas, mesmo que elas não representem o que realmente sabemos.

É verdade também que gostamos de muitas coisas. Nos apegamos aos lugares que ocupamos, ao material que utilizamos e a muitos colegas aos quais chamamos de amigos. Muitas vezes nos apegamos tanto a estes amigos que ficamos tristes quando o período de aulas termina e alguns “cruelmente são reprovados e repetem de ano”.

A encarnação na terra é um ano na escola.

Ninguém deve querer sair da escola antes do tempo, mas não devemos confundir o “querer terminar o curso” com “querer ficar para sempre no mesmo ano e na mesma escola”. Meu reino não é deste mundo é um ensinamento que nos mostra a continuidade da vida, e que devemos freqüentar a escola, ir para as aulas, fazer as provas, tudo com vontade, zelo alegria e carinho, entendendo a importância de cada momento e de cada atividade, mas não esquecendo que a importância da prova não é a própria prova, e que o que aprendemos nesta vida é para toda a eternidade.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Início

Bom dia gente querida!
Hoje inicio minhas participações no blog com grande satisfação. Espero contribuir com informações, novidades, livros. Minhas postagens, infelizmente, ainda não serão diárias. Conto com a participação de todos para esta nova ativiadade.
Beijos a todos
Viviane

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Caracteres dos Milagres

A Gênese - Capítulo XIII

Na acepção etimológica, a palavra milagre (de mirari,admirar) significa: admirável, coisa extraordinária, surpreendente. A Academia definiu-a deste modo: Um ato do poder divino contrário às leis da Natureza, conhecidas. Na acepção usual, essa palavra perdeu, como tantas outras, a significação primitiva. De geral, que era, se tornou de aplicação restrita a uma ordem particular de fatos.
A Gênese
No entender das massas, um milagre implica a idéia de um fato extranatural; no sentido teológico, é uma derrogação das leis da Natureza, por meio da qual Deus manifesta o seu poder. Tal, com efeito, a acepção vulgar, que se tornou o sentido próprio, de modo que só por comparação e por metáfora a palavra se aplica às circunstâncias ordinárias da vida. Um dos caracteres do milagre propriamente dito é o ser inexplicável, por isso mesmo que se realiza com exclusão das leis naturais. É tanto essa a idéia que se lhe associa, que, se um fato milagroso vem a encontrar explicação, se diz que já não constitui milagre, por muito espantoso que seja. O que, para a Igreja, dá valor aos milagres é, precisamente, a origem sobrenatural deles e a impossibilidade de serem explicados. Ela se firmou tão bem sobre esse ponto, que o assimilarem-se os milagres aos fenômenos da Natureza constitui para ela uma heresia, um atentado contra a fé, tanto assim que excomungou e até queimou muita gente por não ter querido crer em certos milagres. [...] O Espiritismo, pois, vem, a seu turno, fazer o que cada ciência fez no seu advento: revelar novas leis e explicar, conseguintemente, os fenômenos compreendidos na alçada dessas leis. Esses fenômenos, é certo, se prendem à existência dos Espíritos e à intervenção deles no mundo material e isso é, dizem, o em que consiste o sobrenatural. Mas, então, fora mister se provasse que os Espíritos e suas manifestações são contrárias às leis da Natureza; que aí não há, nem pode haver, a ação de uma dessas leis. O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. Sua existência, portanto, é tão natural depois, como durante a encarnação; está submetido às leis que regem o princípio espiritual, como o corpo o está às que regem o princípio material; mas, como estes dois princípios têm necessária afinidade, como reagem incessantemente um sobre o outro, como da ação simultânea deles resultam o movimento e a harmonia do conjunto, segue-se que a espiritualidade e a materialidade são duas partes de um mesmo todo, tão natural uma quanto a outra, não sendo, pois, a primeira uma exceção, uma anomalia na ordem das coisas. [...]

Para saber mais sobre o tema clique aqui e leia A Gênese.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Evangelho - O Maior dos Mandamentos

Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca aos saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, para o tentar, propôs-lhe esta questão: – “Mestre, qual o mandamento maior da lei?” – Jesus respondeu:

O Evangelho Segundo o Espiritismo
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. – Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” (S. MATEUS, 22: 34 a 40.)

“Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo." [...]

Para saber mais sobre o tema clique aqui e leia O Evangelho Segundo o Espiritismo.

O Livro dos Médiuns - Introdução

Todos os dias a experiência nos traz a confirmação de que as dificuldades e os desenganos, com que muitos topam na prática do Espiritismo, se originam da ignorância dos princípios desta ciência e feliz nos sentimos de haver podido comprovar que o nosso trabalho, feito com o objetivo de precaver os adeptos contra os escolhos de um noviciado, produziu frutos e que à leitura desta obra devem muitos o terem logrado evitá-los.

O Livro dos Médiuns
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Natural é, que entre os que se ocupam com o Espiritismo, o desejo de poderem pôr-se em comunicação com os Espíritos. Esta obra se destina a lhes achanar o caminho, levando-os a tirar proveito dos nossos longos e laboriosos estudos, porquanto muito falsa idéia formaria aquele que pensasse bastar, para se considerar perito nesta matéria, saber colocar os dedos sobre uma mesa, a fim de fazê-la mover-se, ou segurar um lápis, a fim de escrever.
Enganar-se-ia igualmente quem supusesse encontrar nesta obra uma receita universal e infalível para formar médiuns. Se bem cada um traga em si o gérmen das qualidades necessárias para se tornar médium, tais qualidades existem em graus muito diferentes e o seu desenvolvimento depende de causas que a ninguém é dado conseguir se verifiquem à vontade. As regras da poesia, da pintura e da música não fazem que se tornem poetas, pintores, ou músicos os que não têm o gênio de alguma dessas artes. Apenas guiam os que as cultivam, no emprego de suas faculdades naturais. O mesmo sucede com o nosso trabalho. Seu objetivo consiste em indicar os meios de desenvolvimento da faculdade mediúnica, tanto quanto o permitam as disposições de cada um, e, sobretudo, dirigir-lhe o emprego de modo útil, quando ela exista. Esse, porém, não constitui o fim único a que nos propusemos. [...]

Para saber mais sobre o tema clique aqui e leia O Livro dos Médiuns.


A Gênese - Introdução

Esta nova obra é mais um passo dado ao terreno das conseqüências e das aplicações do Espiritismo. Conforme seu título o indica, tem ela por objeto o estudo dos três pontos até agora diversamente interpretados e comentados: a Gênese, os milagres e as predições, em suas relações com as novas leis que decorrem da observação dos fenômenos espíritas.

A Gênese
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Dois elementos, ou, se quiserem, duas forças regem o Universo: o elemento espiritual e o elemento material. Da ação simultânea desses dois princípios nascem fenômenos especiais, que se tornam naturalmente inexplicáveis, desde que se abstraia de um deles, do mesmo modo que a formação da água seria inexplicável, se se abstraísse de um dos seus elementos constituintes: o oxigênio e o hidrogênio.
Demonstrando a existência do mundo espiritual e suas relações com o mundo material, o Espiritismo fornece a chave para a explicação de uma imensidade de fenômenos incompreendidos e considerados, em virtude mesmo dessa circunstância, inadmissíveis, por parte de uma certa classe de pensadores. [...]

Para saber mais sobre o tema clique aqui e leia A Gênese.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Das paixões

907. O princípio das paixões, sendo natural, é mau em si mesmo?
- Não. A paixão está no excesso provocado pela vontade, pois o princípio foi dado ao homem para o bem e as paixões podem conduzi-lo a grandes coisas. O abuso a que ele se entrega é que causa o mal.

O Livro dos Espíritos
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908. Como definir o limite em as paixões deixam de ser boas ou más?
- As paixões são como um cavalo que é útil quando governado e perigoso quando governa. Reconhecei, pois, que uma paixão se torna perniciosa no momento em que a deixais de governar e quando resulta num prejuízo qualquer para vós ou para outro.

As paixões são alavancas que decuplicam as forças do homem e o ajudam a cumprir os desígnios da Providência. Mas se em vez de as dirigir, o homem se deixa dirigir por elas, cai no excesso e a própria força que em suas mãos poderia fazer o bem, recai sobre ele e o esmaga.

Todas as paixões têm seu princípio num sentimento ou uma necessidade da Natureza. O princípio das paixões não é portanto um mal, pois repousa sobre uma das condições providenciais de nossa existência. A paixão propriamente dita é o exagero de uma necessidade ou de um sentimento; está no excesso e não na causa; e esse excesso se torna mau quando têm por conseqüência algum mal.

Toda paixão que aproxima o homem da Natureza animal o afasta da Natureza espiritual. Todo sentimento que eleva o homem acima da Natureza animal anuncia o predomínio do Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição.

(Kardec, 1987, p.361-362)


Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. São Paulo: LAKE, 1987.


Para saber mais sobre o tema clique aqui e leia O Livro dos Espíritos.


Sorte das crianças após a morte

197. O Espírito de uma criança morta em tenra idade é tão adiantado como o de um adulto?
- Às vezes bem mais, porque pode ter vivido muito mais e possuir maiores experiências, sobretudo se progrediu.

O Livro dos Espíritos
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197-a. O Espírito de uma criança pode então ser mais adiantado que o de seu pai?
- Isso é bastante freqüente; não o vedes tantas vezes na Terra?

198. O Espírito da criança que morre em tenra idade, não tendo podido fazer o mal, pertence aos graus superiores?
- Se não fez o mal, também não fez o bem, e Deus não o afasta das provas que deve sofrer. Se é puro, não é pelo fato de ter sido criança, mas porque já se havia adiantado.

199. Por que a vida se interrompe com freqüência na infância?
- A duração da vida da criança pode ser, para o seu Espírito, o complemento de uma vida interrompida antes do termo devido, e sua morte é frequentemente uma prova ou uma expiação para os pais.

199-a. Em que se transforma o Espírito de uma criança morta em tenra idade?
- Recomeça uma nova existência.

(Kardec, 1987, p.132-133)


Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. São Paulo: LAKE, 1987.


Para saber mais sobre o tema clique aqui e leia O Livro dos Espíritos.


domingo, 29 de abril de 2012

Livro dos Espíritos - 155 Anos

"Neste mês de abril o Livro dos Espíritos completará 155 anos de publicação.
Podemos afirmar com certeza que a humanidade melhorou muito neste decorrer de tempo. Muitos poderão afirmar que este avanço não se deve ao livro citado, mas quem diz isto não imagina como se dá o progresso em todos os sentidos.
O Livro dos Espíritos
Clique para ampliar
As idéias impressas no livro tomam corpo em nosso halo mental, influindo, desta maneira, no manto fluídico que envolve o orbe, modificando nossos pensamento e atitudes, mesmo que não simpatizemos com a doutrina dos espíritos. Isto se dá, porque temos impresso em nossa consciência o desejo do bem, o sentimento do certo ou errado, do que é verdade ou mentira, mesmo quando não conseguimos praticá-los totalmente, somos envolvidos por este influxo, pois nossa consciência sabe que este é o caminho para a felicidade.
Notamos atualmente, que várias religiões estão adotando conceitos espíritas, renomeando as práticas com outros nomes, mas, para quem conhece, sabe que ali está um conhecimento espírita sendo disseminado.
Os conceitos contidos neste magnífico livro são universais. Representam o ideal de paz e alegria que trazemos em nosso íntimo.
O Livro dos Espíritos traz como lema o “Fora da caridade não há salvação”. Tira do abstrato o conhecimento da reencarnação, no qual se assenta a justiça divina. Estabelece que só através do amor, conseguiremos alcançar a felicidade. Amor representado pelas grandes e pequenas atitudes a benefício de nosso próximo. Descerra à nossa compreensão a existência do mundo espiritual e sua influência em nossas vidas."

(Otacilio, Edital do Informativo Abril de 2012)
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